Discussão crítica da legislação orgânica aplicada aos produtos cosméticos sustentáveis e investigação científica na prática do consumo.

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Nos últimos anos, o mercado do setor cosmético tem desenvolvido de maneira crescente, com uma oferta cada vez maior de produtos. Da mesma forma, há uma demanda de produtos cosméticos dentro da indústria da beleza que alavanca o consumo. A indústria cosmética também tem feito sua parte, investindo em tecnologias mais limpas, no desenvolvimento de produtos com menor impacto ambiental e esforçando-se, assim como acontece em outros setores, para transmitir esses valores ao consumidor. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância – ANVISA, não se posiciona ou reconhece os conceitos destes produtos e, por consequência, a aceitação do registro. Por outro lado, países da Europa e os EUA tem-se empenhado em compreender melhor a inserção deste mercado e o estudo quanto a regulamentação. A certificação é de extrema importância, já que conquista a confiança do consumidor e dá à certeza de adquirir produtos verdadeiramente orgânicos. Atualmente, ainda há poucas leis nacionais e internacionais relacionadas diretamente ao conceito orgânico no setor cosmético, diferentemente da alimentícia. Pesquisa realizada com os funcionários e alunos do Centro Universitário Senac, Santo Amaro que participou da entrevista relatou que, em geral, não sabe distinguir quais são as principais diferenças entre um cosmético natural ou orgânico, sustentável ao sintético ou químico, pois falta repasse de informação do profissional para o consumidor de forma fidedigna perante aos cosméticos orgânicos, naturais ou sustentáveis e também credibilidade ou fidelidade para que o usuário continue a comprar cosméticos orgânicos, naturais ou sustentáveis e, por fim, a população espera de um produto com qualidade e que atenda às necessidades básicas e funcionais no local que será aplicado, além da relação custo e benefício, independentemente ser orgânico ou não.

Autores: Danila Aparecida Souza Yamada, Leilaine Rodrigues de Lima, Samuel do Nascimento Santos, Alice Fushako Itani, Letícia de Cássia Valim Dias e Célio Takashi Higuchi.

Texto de divulgação do artigo publicado na revista InterfacEHS Vol.8 nº3 Ano 2013.

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